Associação Rota Vicentina constituída
3 minutos de leituraA parceria criada em torno da Rota Vicentina estendeu-se para além dos seus promotores iniciais envolvendo agora ao todo cerca de cem empresários do sector do turismo de toda a região e parceiros públicos, entre os concelhos de Santiago do Cacém e de Vila do Bispo, que constituíram formalmente uma associação.
O projecto, que implementou no terreno uma grande rota pedestre de 350 km entre a cidade de Santiago do Cacém e o Cabo de São Vicente, foi concebido e coordenado pela Associação Casas Brancas, que trabalhou em parceria com a Associação Almargem, com as câmaras municipais, juntas de freguesia e entidades regionais de turismo do Algarve e do Alentejo.
Tendo em perspectiva a promoção do turismo de natureza no SW de Portugal a par da preservação dos recursos naturais, enquanto modelo de sustentabilidade da economia local, o alargamento da parceria surge como uma evolução natural de um projecto que une toda uma região por uma causa comum e que serve a todos – adeptos de caminhada, comunidade local, empresários, instituições públicas, ambientalistas e turistas nacionais e estrangeiros.
A cargo da Associação fica, além da promoção da Rota Vicentina, a monitorização e manutenção dos percursos, bem como a sensibilização da população, empresas e instituições, o fomento do trabalho em rede e o apoio à comercialização.
São cerca de cem os fundadores da Associação Rota Vicentina, mas perspectivam-se para breve novas adesões – de empresas de turismo e também de particulares que valorizam e se identificam com o espírito do projecto, além das principais instituições públicas da região e do sector.
A divulgação da criação da agora Rota Vicentina – Associação para a Promoção do Turismo de Natureza na Costa Alentejana e Vicentina – surge no momento em que os elementos dos órgãos sociais foram empossados, após as primeiras eleições, decorridas a 09 de Julho, tendo contudo a Assembleia-Geral Constituinte decorrido a 05 de Junho.
A direcção da Associação Rota Vicentina é presidida por Marta Cabral, que tem coordenado, enquanto directora executiva e dirigente associativa das Casas Brancas, todo o projecto Rota Vicentina desde a sua génese, sendo o vice-presidente Rudolf Muller, que foi durante 10 anos o presidente das Casas Brancas.