Rota Vicentina promove Curso para Técnicos de Turismo da região
3 minutos de leituraNo último Outono realizámos a 2.ª edição do curso Turismo Responsável na Rota Vicentina... e foi tão bom!
15 agentes do turismo local juntaram-se durante 5 dias, de 7 a 24 de novembro, para debater sobre grandes questões e práticas do dia- a- dia que se relacionam com Turismo Responsável.
Em jeito de resumo…
A ação arrancou com a partilha de conhecimentos sobre o território: biodiversidade, geologia, agentes culturais, sempre para (re)descobrir os tesouros da região, e relembrar o que há para proteger e valorizar.
Seguiram-se depois as sessões teóricas sobre os conceitos de resiliência, afetividade , ética, aplicadas ao setor do turismo, com a desmistificação de certos aspetos, bem como o levantar de novas temáticas.
Juntámos isso tudo, demos uma boa mistura, e finalizamos o curso com um role playing durante o qual todos puderam vestir a camisola de diferentes atores do território e dar ideias. Ta-dah!
O Turismo Responsável assenta não só em melhores práticas por parte de quem nos visita, bem como na construção de propostas que valorizem o território por parte da comunidade local. É um delicado equilíbrio entre dar a conhecer os lugares, valores e pessoas escondidos que refletem a verdadeira essência da região, e manter a sua genuinidade e autenticidade. Já foi dedicado muito tempo pela Rota Vicentina, no início do Projeto ID, à esta reflexão sobre o que é Turismo Responsável, como podemos concretizar este conceito, e sobre tudo, o que representa para o destino Rota Vicentina. O Guia ID esmiúça assim 4 eixos de trabalho, com estado da arte, objetivos e recomendações para alcançar ideais em termos de:
- Responsabilidade e Sustentabilidade
- Cultura local
- Qualidade
- Comércio e Comunicação
O desafio reside sempre na aplicação de medidas concretas, adequadas à região, e ao contexto Rota Vicentina. Pensar no que realmente se pode fazer não é a tarefa mais simples.
Voltando então ao concreto… Algumas ideias muito boas surgiram, como por exemplo:
- Apoiar o consumo de produtos locais no setor da restauração;
- Construir os alojamentos turísticos com métodos e materiais tradicionais;
- Promover uma rede de transportes públicos que concilie as necessidades dos residentes e dos visitantes;
- Dar a conhecer à população local os valores naturais da região;
- Criar formação profissional sobre saberes e ofícios tradicionais com componente turística e comercial.
Mãos à obra!?
Nasceu em Montpellier, no sul de França, em 1982. Em 2005, muda radicalmente de vida e instala-se no Alentejo. Na Rota Vicentina, faz a gestão do projecto ID, com o intuito de aproximar cada vez mais o setor do turismo e a comunidade local. Gosta de costura, leitura mas também de atividades ao ar livre!